domingo, 24 de julho de 2022

Morre o Ex-prefeito de Itabuna Fernando Gomes Oliveira



Fernando Gomes nasceu em 1939 na cidade de Itabuna, sendo irmão dos também políticos Nilton Baiano e de Daniel Gomes Oliveira.

Cursou um curso técnico de contabilidade em Itabuna entre 1961 e 1963 e depois passou a operar em atividades agropecuárias em suas propriedades no sul e no sudoeste do estado. Foi um dos fundadores do MDB, partido de oposição a Ditadura militar brasileira, em Itabuna.

Começou sua carreira política em 1973, aos 34 anos, quando foi convidado pelo então prefeito da época, José Oduque Teixeira, para assumir o cargo de Secretário Municipal de Administração, tendo ocupado a função até meados de 1976, quando se desincompatibilizou do cargo para se candidatar à prefeitura do município nas eleições de novembro. O carisma político logo faria de Fernando um recordista de mandatos legislativos na história do município. Eleito pelo MDB, assumiu a cadeira de prefeito no começo de 1977, exercendo seu primeiro mandato à frente da Prefeitura de Itabuna até 1982.

Em 1982, foi eleito Deputado Federal assumindo seu primeiro mandato como parlamentar com 78.200 votos.Em 1986 foi reeleito ao cargo com 61.838 votos, cumprindo o mandato até 1988, quando foi novamente eleito Prefeito de Itabuna, assumindo o cargo em 1989 até 1992. Em 1994, foi novamente eleito ao cargo de deputado federal da Bahia com 26.865 votos. Em 1996, foi eleito para prefeito de Itabuna, pelo Partido Trabalhista Brasileiro com 34.352 votos. Fernando Gomes tentou reeleger-se em 2000 prefeito de Itabuna, mas foi derrotado por Geraldo Simões, do PT.  Em 2002, passou por uma nova derrota ao se candidatar como deputado federal, e não conseguiu ser eleito.

Em 2004, pelo PFL, foi novamente eleito prefeito de Itabuna com 49.689 votos. Em 2016, foi novamente eleito prefeito de Itabuna com 34.152 votos, mesmo após ter candidatura deferida por causa da Lei da Ficha Limpa. Após decisão Tribunal Superior Eleitoral, Gomes foi declarado prefeito. Em 2017, rompeu com o Dem e filiou-se ao Partido Trabalhista Cristão.

No último mandato (2016-2020), foi o prefeito com maior salário no estado da Bahia, com vencimentos na casa dos 30.000 reais, superando inclusive os vencimentos mensais do então presidente da república, Michel Temer que recebia 27.800 reais.

Em suas administrações como prefeito, o município realizou obras como a construção do "Ginásio de Esportes - Vila Olímpica", IMEAM , viadutos, grupos escolares, Usina Asfáltica de Itabuna, Maternidade da Mãe Pobre, Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, bem como obras de saneamento, programas sociais na área de educação.

Infelizmente no ano de 2022 devido a complicações de saúde se internou no hospital Aliança em Salvador onde contraiu uma bactéria e teve que se submeter a uma cirurgia onde teve uma de suas pernas amputadas e horas depois devido ao agravamento do quadro veio a falecer.

domingo, 30 de novembro de 2014

Dia Mundial de Luta Contra a Aids: campanha nacional incentiva o diagnós...


Presid. Tancredo Neves: A APLB Sindicato/PTN conivda


POLICIA FEDERAL COMPROVA ENVOLVIMENTO DE LULA E DILMA NO PETROLÃO.

E-mails provam que Lula e Dilma poderiam ter interrompido o propina das Empreiteiras da Petrobras.

O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Agora, mensagens encontradas pela PF em computadores do Planalto mostram que eles poderiam ter interrompido o propinoduto, mas, por ação ou omissão, impediram a investigação sobre os desvios.

Antes de se revelar o pivô do petrolão, o maior escândalo de corrupção da história contemporânea brasileira, o engenheiro Paulo Roberto Costa era conhecido por uma característica marcante. Ele era controlador e centralizador compulsivo. À frente da diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras, nenhum negócio prosperava sem seu aval e supervisão direta. Como diz o ditado popular, ele parecia ser o dono dos bois, tamanha a dedicação. De certa forma, era o dono — ou, mais exatamente, um dos donos —, pois já se comprometeu a devolver aos cofres públicos 23 milhões de dólares dos não se sabe quantos milhões que enfiou no próprio bolso como o operador da rede de crimes que está sendo desvendada pela Operação Lava-Jato. Foi com a atenção aguçada de quem cuida dos próprios interesses e dos seus sócios que, em 29 de setembro de 2009, Paulo Roberto Costa decidiu agir para impedir que secassem as principais fontes de dinheiro do esquema que ele comandava na Petrobras. Costa sentou-se diante de seu computador no 19º andar da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, abriu o programa de e-mail e pôs-se a compor uma mensagem que começava assim:
“Senhora ministra Dilma Vana Rousseff...”.
O que se segue não teria nenhum significado mais profundo caso fosse rotina um diretor da Petrobras se reportar à ministra-chefe da Casa Civil sobre assuntos da empresa. Não é rotina. Foi uma atitude inusitada. Uma ousadia. Paulo Roberto Costa tomou a liberdade de passar por cima de toda a hierarquia da Petrobras para advertir o Palácio do Planalto que, por ter encontrado irregularidades pelo terceiro ano consecutivo, o Tribunal de Contas da União (TCU) havia recomendado ao Congresso a imediata paralisação de três grandes obras da estatal — a construção e a modernização das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná, e do terminal do Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo. Assim, como quem não quer nada, mas querendo, Paulo Roberto Costa, na mensagem à senhora ministra Dilma Vana Rousseff, lembra que no ano de 2007 houve solução política para contornar as decisões do TCU e da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
Também não haveria por que levantar suspeitas se o ousado diretor da Petrobras que mandou mensagem para a então ministra Dilma Rousseff fosse um daqueles barnabés convictos, um “caxias”, como se dizia antes nas escolas e no Exército de alguém disposto a arriscar a própria pele em benefício da pátria. Em absoluto, não foi o caso. Paulo Roberto Costa, conforme ele mesmo confessou à Justiça, foi colocado na Petrobras em 2004, portanto cinco anos antes de mandar a mensagem para Dilma, com o objetivo de montar um esquema de desvio de dinheiro para políticos dos partidos de sustentação do governo do PT. Ele estava ansioso e preo­cupado com a possibilidade de o dinheiro sujo parar de jorrar. É crível imaginar que em 29 de setembro de 2009 Paulo Roberto Costa, em uma transformação kafkiana às avessas, acordou um servidor impecável disposto a impedir a paralisação de obras cruciais para o progresso da nação brasileira? É verdade que às vezes a vida imita a arte, mas também não estamos diante de um caso de conversão de um corrupto em um homem honesto da noite para o dia.